quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Site Submundo: "Ninguém falou de áudiofilia ali no tema", falaram. Preconceito e desconhecimento total.


Nota: Leitores, fui plagiado em livro e que esta será a razão da minha retirada do mundo virtual. No entanto, algumas atualizações necessárias as farei com data e firma reconhecida e serão postadas como foto. E todos meus trabalhos serão publicados em cartório de títulos e documentos. (Em 19/03/2014).


O site provoca uma discussão com o seguinte tema: “Os DJ’ irão migrar para o digital?” Ano: 2007.

Entrei respondendo, em 12 de novembro de 2007: Acho que não, a intenção não é migrar DJ’s para o digital. Quem que disse que tudo tem que ser digital? Porque temos que aceitar a lavagem cerebral da publicidade industrial (cujo motivo é o lucro) para ficarmos sempre migrando dessa para aquela ou outra tecnologia, a pretexto de uma “evolução”? Não existem tecnologias 100% melhores do que a anterior, sempre há falhas em qualquer tecnologia. E não existe tecnologia antiga, existe tecnologia inadequada para o fim que se destina. Vejam os amplificadores: os melhores do mundo são a válvula. A válvula é fabricada até hoje e evoluiu. Agora é coisa especial, não é mais coisa comercial. Os atrativos do vinil são uns: resolução máxima de áudio (uma “amostragem infinita”) graves, maciez no som, médios naturais e não maquiados, exagerados, calor, agudos perfeitos e não “arrastados”… As capas bonitas, os encartes, a beleza do próprio vinil, vinil em cores, durabilidade indeterminada (o trabalho do artista pode ser visto e ouvido daqui a um século ou mais), o vinil pode se prestar a ser um livro, pois a letra é grande…etc… O CD: Portabilidade, médios e agudos bem altos, facilidade de cópia, cada CD é um master, ocupa menos espaço (Para quem se importa com espaço), pode ser ouvido no carro, requer menos cuidado no manuseio (Mas não se pode engordurá-lo com as mãos, pode oxidar a reflective layer), alta faixa dinâmica, maior programa musical, set de gravação mais barato do que um analógico, maior facilidade de controle na masterização, etc… Tudo, tudo isso, mas sem CHARME, SEM BELEZA, a beleza do preto brilhoso dos vinis e dos belíssimos toca discos da atualidade! É a diversividade, vai depender do gosto e perfil do usuário. Vamos acabar com essa cultura besta de substituição, porque nem tudo que é novo é realmente avanço – A indústria mente: A verdade só fica na cabeça dos engenheiros e cartolas da indústria. Na época da propaganda do CD na boca do cachorro alguém disse que CD oxidava? Que podia vir com fungo? Contaminação industrial? Alguém disse que seus dados recriavam uma senóide simulada, nunca o sinal original, aquela senóide que está espelhada dentro do vinil? Não. Pois é. Mas o CD é puro de som. Então sempre terá seus fãs. Enquanto isso, o vinil traz tudo, é o espelho do som real, do sinal de áudio original, transduzido para o seu interior, a própria materialização da onda sonora. Ambos tem seus fãs, é por isso que, conscientes do valor de cada mídia, ninguém vai migrar pra lado nenhum: vai apenas haver democracia e não uma imposição da indústria para que se deva curtir esta ou aquela mídia. Joaquim M. Cutrim, blog “vinilnaveia”.

Dudu P (Dono do site):
13/11/2007 22:01

Joaquim,

"Você precisa se informar um pouco mais. Tudo bem você gostar de vinil, afinal, pelo nome do seu blog já vemos que você é fã e dificilmente será convencido do contrário. Mas seja imparcial nas suas colocações e justificativas da sua paixão. Ser um colecionador de vinis e amá-los não tem nada, nada de errado. Cada um de nós tem suas paixões, uns colecionam selos, outros latas de cerveja, outros preferem gastar tudo com drogas, e outros preferem gastar com sorvetes. Não confunda o hummer do vinil (que é um artefato inserido pelo disco de vinil) om maior capcidade de graves. O motivo do CD surgir foi justamente a fidelidade sonora das gravações. Seu primeiro público foi o segmento de música clássica e instrumental, um povo reconhecidamente que é muito mais exigente do que a grande maioria. Não existem mais discos de vinil para este segmento há décadas. Música eletrônica, pop e rock são as piores coisas para se medir fidelidade acústica. São sons processados, comprimidos e manipulados digitalmente, e neste processo eles são manipulados de forma artificial para obter outros resultados. Pegue como exemplo, na cultura da música eletronica, material que foi feito anos e anos atrás, quando só se pensava em vinil, grave eles usando uma boa placa de som como muitas das que temos disponiveis hoje em dia. Os graves somem. Porque? Porque o som era masterizado já levando em conta o hummer dos toca discos, que sempre existem, mesmo os que você não escuta, apenas sente quando de frente a um bom par de caixas de som. Atualmente, você pega artistas que produzem estes mesmos estilos, e o som sai com muito mais graves em qualquer lugar. Porque? Porque houve uma preocupação em inserir frequencias mais baixas para que se possa atingir o resultado que antes dependia da mídia física. A diferença está aí: hoje conseguimos graves mais puros e fiéis em qualquer sistema de som que se preze, independente da mídia utilizada para reproduzir. Você fala de não adesão à indústria, mas fabricantes de equipamentos são apenas supridores de demanda. Eles fazem equipamentos para atender a necessidade de consumidores que querem aquilo que eles vão produzir. Se não for assim, o produto encalha. Na história de equipamentos para DJs, existem dezenas de aparelhos que micaram (tape deck com pitch, alguém se lembra), e nunca houve um aparelho que mudasse o mercado. A Numark não fabrica discos de vinil. Quem os fabrica são os selos, as majors. E elas também não conseguem impor formatos. Laser Disc foi coisa pra poucos. Blue Ray e HD-DVD estão aí na maior correria pra ver se conseguem substituir o DVD, sem sucesso, é coisa pra poucos, e não se justifica ainda a compra deles. A indústria musical é que conseguiu lavar a cabeça de muitos a ponto deles amarem mais o disco do que a música que os contém. E a cegueira é tão grande que as pessoas não se tocam que 99% do que é produzido hoje em vinil ou CD foi um arquivo WAV, digital, antes de mais nada. O problema, como você pode acompanhar em outras matérias que temos aqui no Submusica, é que a partir do momento que a gravadora perde a capinha, o encarte e a bolacha, qualquer um pode vender música, inclusive o proprio artista através de seu site, como acontece agora com o Radiohead e tantos outros que vamos ver. E aí, qual é o papel do selo ou gravadora? Estamos numa época em que transporte custa caro, papel, plástico, vinil, tudo isso vira lixo depois de um tempo. Sim, o CD pega fungo, mas disco empena, deforma, arranha, e pior, ele permite que você ouça uma música em qualidade ruim sem você perceber. Se tem uma coisa que me fez amar um CD é que você ou escuta a música do jeito que ela foi concebida, ou então não escuta. Comprar agulha? Agulha é coisa de costureira! Limpar disco com sabão e deixar secar no sol? Virar ele pra tocar o outro lado? Imagino como seria a minha vida no trabalho hoje, se não pudesse ligar um iPod ou memso um discman e escutar música por uma hora sem interrupção. De novo: ser colecionador é legal, cada um faz o que quer. Mas não seja cego. Assuma sua paixão porque você gosta. Mas não coloque chifres em cabeça de cavalo. Eu posso gostar muito mais de um fusquinha do que de uma ferrari, mas de jeito e maneira posso afirmar que um fusquinha é mais carro que uma ferrari. Se você tiver dúvidas, vamos conversando. A gente pode montar um laboratório aqui em casa e fazer todos os testes. Eu consigo provar tudo que estou falando e podemos publicar o resultado aqui no Submusica pros leitores ficarem mais informados. Afinal, este é o objetivo maior deste site: informar corretamente! ;)", falou seu "Dudú"...

Joaquim Cutrim
14/11/2007 1:43

Respondo (Joaquim Cutrim):
Caro Dudu,

Veja, não vamos levar para o lado pessoal… Essa é apenas a minha opinião, embora bem comprida. A forma como falo, convincente, é apenas meu estilo. Devemos respeitar as opiniões, antes de tudo. V. já sai dizendo que estou desinformado, não é assim que se trata um desconhecido. Bom, deixando o respingo no lado pessoal, vamos lá, a bem da boa polêmica, afinal o interessante são os argumentos. Sou bem informado sim. Meu blog foi fruto de cinco anos de pesquisas e contato com engenheiros de áudio, do Brasil e do exterior. E há 03 anos pesquiso o tema. O nome do blog é apenas o nome do blog, uma brincadeira apenas, bem coerente com a minha personalidade. Quanto a ficar ou não convencido do contrário, gostaria, mas até agora ainda não apareceu nenhum cientista ou engenheiro para dizer que quantização não gera erro. O dia que aparecer, aí eu direi que digitalização não é sinônimo de simulação. Quanto a ser parcial ou imparcial, isso aí já é uma questão de personalidade: eu prefiro ser verdadeiro, fiel a mim, portanto parcial. Não sou juiz, para pretender ser imparcial. Agora na técnica: a palavra técnica é ‘humming” e não hummer. E humming não é isso, você é que está confundindo, não eu. Além do que, humming não é ‘artefato’. O que v. quer dizer com humming é na realidade uma ‘zoada’ (termo técnico usado em eletrônica) para retratar a falta de aterramento ou zoada provocada por falta de blindagem correta ou isolamento incorreto ou defeituoso. Isso é humming. Agora o que v. pretendeu demonstrar é relação sinal-ruído ou por outro ângulo, faixa dinâmica. E isso não é introduzido, é tão somente uma limitação dessa ou daquela mídia. Quanto aos motivos da Sony-Philips na introdução do CD, claro, foram comerciais, afinal, com a novidade uma grande faixa iria trocar seus toca-discos por toca-CD e seus LP’s por CD’s, e com o alto preço de lançamento, isso significaria altíssimos lucros. E justificaria mentiras e inclusive uma fraude conhecida na última produção de LP’s: Inseriram defeitos em uma prensagem de LP’s justamente nessa época de lançamento. Da safadeza da indústria eu não tenho dúvida e não discuto. Quanto a v. dizer que o primeiro público alvo do CD foi o seguimento da música clássica e instrumental, não tenho dúvida: Eles tinham primeiro que convencer os audiófilos, mas não convenceram todos. Isso é fato. Agora você está enganado quando diz que LP’s não são produzidos para o mundo audiófilo há décadas. Os LP’s para audiófilos – os 160 gramas, 180 gramas e 200 gramas estão sendo produzidos desde que o LP estéreo nasceu, em 1948. De lá para cá, só se tem aprimorado as técnicas e a última delas é o corte direto no cobre pirofosfato. Há vários sites de LP’s para audiófilos, um exemplo é o da http://www.elusivediscos.com  No site http://vinylfanatics.com/analoglovers/ você também, além de encontrar a decadência do áudio (de-evolution of the sound), encontrará vários sites de audiófilo. E nada mais impactante que a saúde comercial das agulhas vendidadas no site da http://www.needledoctor.com  inclusive as moving coils, as mais caras do mercado, o que demonstra claramente que o mercado audiófilo nunca parou e só evoluiu. (O problema é que o Brasil é a África do Norte em matéria de áudio). Vamos adiante: o CD não tem fidelidade, tem pureza de som. Não tem bons agudos altos. E nem tem outros agudos que o LP tem, nem seus transientes, nem a cobertura indisdinguível, mas audível de uma outra forma pelo ouvido (Otorrinos confundem INAUDÍVEL COM INDISTINGUÍVEL), pois os sons ultrassônicos do Vinil-LP encorpam todos os médios e agudos do mesmo, coisa que não existe num CD. Existem gravações altas em CD onde os operadores da mesa de mixagem exageram nos médios para “tapar a falha” de não ter agudos bons. Nem em 24 bits e 48 amostras por segundo. Se ele não consegue replicar o sinal sonoro analógico com 100% de integralidade, ele não é fiel, pois fiel é sinônimo de igual, assim como analógico vem de ana=igual e logos,= lógico, ou seja, logicamente igual. Logicamente porque é matematicamente igual ao estímulo introduzido na bobina do microfone na etapa de transdução. Todos os níveis elétricos em milivolts que a bobina do microfone recebeu serão replicados fisicamente nos sulcos e estes, por sua vez, far-se-ão replicar na bobina da cápsula, nos circuitos até chegar nos alto-falantes. Ou seja, se a senóide tinha em uma determinado pico de onda de um harmônico 1,07 mv, essa representação elétrica estará amplificada proporcionalmente nos alto-falantes. É um sinal eletrico especializadíssimo! O sinal elétrico digital decorrente de conversão é simples, no dizer do Professor Iazzetta da USP é um sinal discreto. Eu diria POBRE, incorreto, é outro sinal, é uma SEMELHANÇA, não é uma cópia do sinal decorrente do som real ao vivo. E semelhante não é igual. Já na conversão digital AD, como o sistema é limitado a valores exatos e não quebrados de 0 e 1, o que se tem é uma simulação de onda, algo parecido, mas não igual. Mesmo que a amostragem suba para valores altos, seja o método PCM de 16 bits ou Sigma-Delta em Áudio 28224 MHZ a 1 bit (SACD, HD AAC e AAC) ou 96 a.s em 24 bits sempre haverá perdas (erros de quantização) e ruído a ser distribuído aleatoriamente (Erro de dithering). Quem mais próximo chegou foi o SACD, mas é um CD de dados, não é 16 de bits! (Veja no site Vinylfanatics). Não me baseio em música pop. Nem me baseio em música escutada para firmar os argumentos mais profundos: me baseio em eletrônica digital e analógica e em ciência do áudio digital. Tudo isso que v. fala, de compressores analógicos, digitais, eu sei. Sei também que os técnicos de áudio são levados a produzir sujeira sonora contra a própria vontade. Mas não é isso, não é esse o ponto. Adiante: quando v. fala em gravação em placa de som e que não saem bons graves porque era tudo masterizado, está havendo uma confusão que não teria nem como começar a te explicar. É melhor v. buscar entender mais sobre gravações, física do som e eletrônica de áudio. Não faz sentido o que v. fala. Na realidade, os graves digitalizados são baixos porque na senóide original tem muita informação que não pode conter na quantização, seja de que amostragem for. O que contém em um sulco de um LP jamais poderá ir parar em uma memória flash ou em setores de bits de um CD. É impossível, do ponto de vista físico, já que a senóide original é uma seqüência indivisível de valores limitados à representação de um intervalo de freqüências determinado. É uma reta indivisível que serpenteia. Na prática, os graves do CD começam e terminam logo: pode testar com a mesma música. E baixinho, para não haver a desculpa da ressonância ou do air born. E sobre fidelidade, já se falou: o CD pretende uma fidelidade de aparência por semelhança. O vinil é fidelidade de essência. No CD há um exemplo do sinal. No vinil, há um espelho do sinal. Adiante: Fabricantes (não todos, mas a grande maioria) não são honestos. Se entre falar a verdade e não vender, e não falar a verdade e vender, eles ficam com a segunda. São desonestos, empurram ‘novidades’ porque não querem deixar a margem de lucro cair. O CD quando foi lançado era caro, mas mesmo assim começava a vender muito. Era um troca-troca de tecnologia. É ingenuidade acreditar no contrário. V. já assistiu ao filme-documentário em DVD “Quem matou o carro elétrico?” Não existe exemplo melhor para retratar a banda podre da indústria. Tape Decks: evoluíram muito e continuam a ser fabricados no 1º mundo. Hoje o ajuste do azimuth é automático, por exemplo. Basta colocar no Google tape decks e cair nas lojas estrangeiras. Existem tape-decks com MD incorporado. Tem muita coisa em Tape deck, hoje. Que a Numark não fabrica vinis, é obvio, meu caro. Quem não conhece o site da Numark… Você disse: "Foi produzido em WAV antes de ser prensado em LP?" Não é verdade. Isso só foi ocorrer na fase histórica das gravações onde a digitalização passou a ficar disponível para os estúdios, não antes de 1980. Foi a entrada do sitema Dynagroove. Até aí tudo era AAA (Analógico total, gravações analógicas do microfone até o corte da matriz em vinil - Esse sistema chamava-se LIVING STEREO). (E como era bom!). Agora não diga que a lavagem cerebral é ao contrário, não é assim. A relação que um ser humano pode ter com um disco, com um objeto e a música que nele está em conserva, é de várias naturezas, mista, plural, e não como você está concebendo. Tanto existem aqueles que não se importam com o objeto musical e a cultura que ele agrega, quanto existem aqueles que extraem o conjunto. Um não exclui o outro, jamais, sob o risco de sermos "maniqueístas" (Aqueles que não sabem conviver com ambos, com a diversividade). (Agora em relação ao problema da música "baixada", sou contra a capturada via programas peer-to-peer e só concordo com os downloads legais). Mas pretender tirar o prazer da fisicalidade das coisas, da admiração por um objeto isso é ir de encontro com a natureza da diversidade humana. Faz parte da vida material a existência física das coisas, ninguém é obrigado a guardar eletricidade ou gostar só de eletricidade. Não sou contra quem guarda eletricidade dizendo que é foto ou que guarda eletricidade dizendo que é música. É como o povo diz: cada qual com seu cada qual. Agora tenha certeza que muitos acham indispensável a presença física das coisas. Quanto ao meio ambiente, é só produzir com responsabilidade, com sustentabilidade. Vinil vira lixo? Olha rapaz, eu nunca vi um produto que passa tanto de mãos em mãos quanto um vinil… Tá p’ra aparecer. Os estoques dos sebos estão sempre se renovando. É um dos produtos mais ecológicos que eu conheço, pois como sua construção é simples, a matéria de que é formado é única, PVC, ele é super estável, desde que bem tratado. Não oxida… Ri para o fungo… Eu tenho vinis de 1955… Tocando com médios e agudos bem definidos. A tecnologia de fazer toca-los e simples, v. pode fabricar seu toca-discos ou bolar um “gramofone” com uma agulha simples e um cone de papel. Não depende de energia, só da sua… rs rs. Agora discos ópticos são mídias complexas, policarbonato + phatalocianina ou cianina, Formazan ou Azo Metalic + alumínio ou ouro de 24 quilates, se o CD for de audiófilo ou de segurança máxima. Mas o ouro oxida, sabia? Garantiu-me um químico. Em relação à oxidação e ataque por fungos, a camada refletiva está exposta ao oxigênio do ar e às mãos humanas e essa é a causa da "ferrugem do alumínio do CD" (Oxidação do alumínio) e do ataque do fungo da família Geotrichum. Só o tempo dirá se os discos ópticos da nossa época vão resistir 60, 70 ou 100 anos. Só o tempo dirá. (O LP já durou 63 e está andando p'ros 100...). E espero que haja tecnologia para mantê-los tocando, é claro, pois nem todos serão repassados para novas mídias e se forem, carregarão cada vez mais erros e conseqüentemente menos amostragens, o que piorará a já tão discutível qualidade. Um vinil bem cuidado toca bem e ponto (!), isso todo mundo sabe! E às vezes é preferível ouvir um vinil arranhadíssimo, cheio de “batata frita”, (Porque nele contém música de sinal ininterrupto, espelhado e não sinal assemelhado como o do CD), a escutar CD’s principalmente os pessimamente masterizados. Claro que também há vinis mal masterizados, mas como estamos trabalhando com LP, vale dizer, sinal especializado, basta um bom equalizador para resolver o problema. Agora v. falou uma coisa em completo desconhecimento de causa: Você disse que “Se tem uma coisa que me fez amar o CD é que você ou escuta uma música em um CD do jeito que ela foi concebida ou você não escuta”. Falou besteira. CD "pula", "ringa", ainda que não chegue ao extremo de não tocar.  E pelo visto o Dudu não sabe o que é sampling error na fase do DAC – digital analog converter, ou seja, os sampleamentos feitos na hora da leitura. Na hora da leitura das trilhas do CD, podem haver erros, ou cometidos pela leitora, já com sua pontaria imprecisa pelo amolecimento ou enfraquecimento de suas molas ou mesmo por fungo no policarbonato ou oxidação da camada refletiva, tanto nos CD’s Worms (Os industriais) quanto nos CD-R (Os graváveis). Nessa situação, quando a leitora erra um pit (Pit = 0) ou um não-pit (Uma reflexão = 1), ela sampleia (interpola) o dado vizinho. E essas interpolações ou cópia de exemplos podem variar, a cada leitura: Ou seja, um CD nunca é lido da mesma maneira no decorrer da sua vida, e na realidade, não certamente por sua culpa, mas por culpa da degradação da leitora. O que vale dizer que a cada escuta v. está escutando uma coisa diferente, mesmo que você não perceba. É por isso é que digo, logo no começo do meu blog que o sistema digital como um todo não é honesto, pois v. nunca sabe quando ele está te enganando. Quem toca, na realidade, é o conjunto leitora-processador, e não o CD, que é um depósito de números em forma de pits e não-pits. Cada leitora e cada processador tem uma taxa de sampling error, o que os fazem mais ou menos caros. Mas nenhum deles vai além de 200 bler (Block error rate) (taxa de erro de bloco ou setores), onde o CD pára simplesmente e não toca mais. Quanto ao que afirma sobre agulhas, limpeza de LP’s e a forma como v. se relaciona com a música, é melhor respeitar a cultura dos outros, aliás, dos milhares de outros. Ninguém é obrigado a gostar de um “Ih! – Pode?”, um troço que não produz música, senão algumas faixas de freqüência musical, míseras. Mas eu nunca critiquei gratuitamente que gosta de tocadores de mp3! E em relação a cegueira ou não, não respondo grosseria. Devemos sim respeitar opiniões e não galgar para o lado pessoal, pois isto já é apelar por falta de argumento. Este assunto já dou por encerrado, pois não se conduziu como devia, e aquele que quiser conhecer minhas pesquisas – lá tem 90% de pesquisa para 10% de opinião, pode ler o meu blog, colocando no buscador, ‘vinilnaveia’. Ass: Joaquim.

Dudu P
14/11/2007 3:33

Cara, mil desculpas, mas você vem aqui no site, pega uma nota simples sobre um toca discos novo e vem falar um monte de abobrinhas. Olha o tamanho dos seus comentários. Vê se isso não é coisa de alguém extremamente passional? Eu deveria simplesmente deletar esses seus comentários. Mas não vou. Fica aí pra quem tiver paciência de ler. Eu mesmo não acredito que estou aqui a esta hora perdendo o meu tempo com isso. Mas vamos lá, estou aqui dando atenção pra sua causa santa. Antes de responder, eu fui ver os seus blogs, fui ver quem é que estava por trás dos comentários, como sempre procuro fazer. Se você se ofendeu, não era pra tanto. É que provavelmente a carapuça serviu e você não gostou. Acho que você está navegando no site errado. O lugar pra debates de especificidades técnicas e mediçao milimetral peniana não é aqui, cara. Este é um lugar dedicado a quem faz, toca e compra música. Recomendo fortemente você procurar um site como o Wikipédia e colocar suas colaborações por lá, é o tipico lugar ideal para esse tipo de pentelhação. E desculpa, mas um blog que diz que logo abaixo do titulo que “em pleno século 21 o Brasil ainda não conhece vinil e fita cassete”, eu nem tenho o que comentar. Fica aí pro leitor que quiser ver. Dizer que “E às vezes é preferível ouvir um vinil arranhadíssimo, cheio de “batata frita”, porque nele contém Música, a escutar certos CD’s de hoje, onde só se escuta besteira.” é patético. É dizer que a mídia é mais importante que o conteúdo, ou que só sai besteira em CD… Eu posso te mandar uma dúzia de vinis que deixaria qualquer um de cabelo em pé pelo seu péssimo conteúdo musical. Tá vendo só Joaquim, se você quiser ser técnico, seja, é sempre legal, mas tentar justificar com pseudo-técnica a sua paixão pelos vinis é ridículo. E digo isso sendo um dos amantes do vinil tbm! Vou deixar o flame war de lado, mas como estou em casa aqui, vou me dar ao luxo de colocar o pé em cima da mesa e relaxadamente comentar: Se você fez tanta pesquisa, por favor, volta lá e faz tudo de novo. Ou pelo menos dá uma respirada e veja como você está soando como um psicopata alucinado nesse seu post/comment.

Akzel
14/11/2007 4:09

Não; é sério: Vinis não são ecológicos. Aliás, é uma boa bandeira essa, não é? Fazer CDs de plástico (reciclado, claro) ou vinis de petróleo (até pq eu nunca vi ninguém levar vinis velhos pra reciclagem, mesmo que alguns precisem hehe)? Mas é por isso que eu digo sempre: Telefone BOM MESMO são os antigões. Os novos, vc sabe, são digitais e a ligação perde mto as nuances mais sutis que qualquer cachorro treinado é capaz de ouvir. Nossas vozes são brutalmente digitalizadas e transformadas em frios e insensíveis bits e bytes. Não, antigamente nossa voz virava uma onda perfeita, e flutuavam pelos cabos de cobre sem degradação e chegavam no destino límpidas e macias, puras ondas sonoras. Não sei como em pleno século XXI as pessoas usam telefones digitais quando em algum lugar da Grécia alguém ainda usa telefones à base de pulsos.

Caro Dudu:
Não sabia que v. era o dono do site. Fique à vontade para apagar tudo. O tamanho do texto é grande, é bem verdade, mas não podia ser menor para combater ponto a ponto de tanta bobagem e preconceito do que você falou. Meus argumentos são científicos e não pessoais. Pensei que neste site as pessoas gostassem de debater tecnicamente, mas acho que gostam é de “bater”. Agora já que estou aqui farei um último comentário do que li: O VINIL É ECOLÓGICO SIM JÁ QUE DURA 63 ANOS TOCANDO E NÃO VAI P’RO LIXO, a não ser que um ser humano IRRESPONSÁVEL O DESTRUA. JÁ O CD DESTRÓI-SE POR SI PRÓPRIO, POIS OXIDA E NÃO HÁ RECUPERAÇÃO. NENHUMA FAIXA MAIS PODE SER OUVIDA, ENQUANTO UM VINIL QUEBRADO V. CONTINUA ESCUTANDO. ENTÃO QUEM É MAIS ECOLÓGICO? MAIS: HÁ OUTRAS FORMAS DE SE PRODUZIR PLÁSTICO QUE NÃO SEJA A PARTIR DO PETRÓLEO OU ENTÃO O MUNDO ESTARÁ PERDIDO JÁ QUE A MAIORIA DOS PRODUTOS DEPENDE DO PETRÓLEO. SE ISSO MUDAR, A CONFECÇÃO DO VINIL ACOMPANHARÁ ESTA EVOLUÇÃO. AGORA O CD NÃO TEM JEITO: OXIDA MESMO. É SÓ UMA QUESTÃO DE TEMPO. E O POLIPROPILENO FUNGA, PELO FUNGO DENOMINADO GEOTRICHUM. Agora perceba que uma agulha, que dura em média 500 horas, não vira lixo tão fácil quanto uma LEITORA, que dura em média muito pouco, talvez uns 5 anos. A lente opaca de fungos e as molas perdem efeito fazendo ela perder o foco. Uma cápsula de toca discos tem durabilidade indefinida, mas se recomenda a troca em 10 anos e até por questões de avanço em tecnologia. Vinil só empena se v. colocá-lo propositadamente no sol ou diante de fonte de calor. Mas ninguém faz isso, nem um singelo e simplório camponês. O vinil dá fungo e bactérias se guardado na ausência de luz por muito tempo, mas aí é só lavar que tá novo, é que nem "xícara".. Agora compare o lixinho que é uma agulhinha de diamante e uma leitora, principalmente essas chinesas que pipocam por aí. Agora para finalizar: Se estou no site errado, já saí. Você pediu para comentar a Numark levantando a possibilidade de “migração” dos DJ’s do vinil (fã de vinil é fiel). (E repare que NÃO HAVIA NENHUM POST ANTES DO MEU! 0 (Zero) Post! Zero Audiência no seu Site! Esse tema seu estava às moscas. V. devia era me agradecer, ora! Rapidinho apareceram um monte de posts.)Ora, eu usei a minha liberdade de expressão e conhecimento e não sou superficial, percebeu? Escrevo com riqueza de detalhes úteis. Incomodo. E quem não nasceu para incomodar nem devia ter nascido – já dizia Nélson Rodrigues. Agora você não pode castrar a forma das respostas das pessoas, querer que sejam iguais a v. ou ao seu universo social. Isso não seria democrático. Formatar respostas. E seria medo de enfrentar o diferente. O seu site é aberto, é chegou; escreveu. Por isso entrei e escrevi, fiz errado? Agora querer que eu escrevesse como v. pretendia, impossível. Até pela minha idade e experiência. Mas eu já estou de saída porque já vi que é um site que se comporta mais como um clube de amigos onde já saíram em defesa do dono. Não é um local de isenção, nem de amor pelo conhecimento – que se produz com debate; é um local passional, ao contrário do que falaram. Tanto que ninguém combateu tecnicamente nenhum argumento meu. Sabe porque? Porque ninguém lê nada sobre esse assunto, só isso. Nada contra. Agora se v. quiser deletar como falou, então delete tudo que escrevi desde o início e voltem a suas calmarias. Sem ameaças ideológicas. Um local de amantes do som analógico-digitalizado, sem problemas, sem problemas. Podem apagar tudo e esquecer que houve um grande incômodo no forum de bate papo.

Joaquim Cutrim
14/11/2007 15:43

(Caro dono do Site, Sr. Dudu: Me Dou ao Direito de Resposta, pelas ofensas do Sr. Akzel): AKZEL, você sim, é um pisicopata. E certamente esquizofrênico, pela agressividade expressa em palavras, ditas a meu respeito. Qual é o direito que v. tem de chamar quem você não conhece de psicopata? Ridículo e patético visto que não tem competência para combater um comentário técnico com inteligência. Você não tem competência para escrever meia linha do que eu escrevi no meu blog técnico Vinil Na Veia.


Última resposta ao senhor Dudu: “Em pleno século 21 o Brasil ainda não conhece vinil e fita cassete” Isso, senhor Dudu... Você o Brasil NÃO CONHECEM A FITA CASSETTE. ESPECIALMENTE VOCÊ! Acho que NUNCA CONHECEU, não foi de sua época e você nem se interessou em conhecê-la por questões de cultura profissional, que seria obrigatório no seu caso, já que se diz profissional (DJ). Quando falo isso é que o Brasil não sabe que ainda se produz vinil no 1º mundo e que não conhece o vinil cortado pelo método DMM. (Hoje o Brasil já produz Vinil pela Polysom da Deckdisc) Quando você ironizou-me dizendo que “A Grécia fica na Europa, portanto quando você diz “europeus”, já está incluindo “gregos”. Como você não tem perspicácia! No meu blog, MENCIONO EM ESPECIAL A GRÉCIA por causa do Clube de Atenas que você nem conhece, pois nem pegar um livro deve. Você conhece o Clube de Atenas? Claro que não, você não lê nada sobre áudio de alta fidelidade, categoria audiofilia. Aliás, você não lê nada, é o que se dessume pelas suas palavras chulas e sem precisão e conteúdo.  “Você disse “passional”: Passional significa verdadeiro, envolvido. Passional não é sinônimo de “amadorismo”, ok? Ser apaixonado pelo que faz ou defende é a diferença entre os bem sucedidos e os mal sucedidos. “abobrinhas.” “paciência de ler”, “perdendo o meu tempo” “causa santa”, “pentelhação” (Palavrão pelo visto é coisa comum no seu site...): Veja: Se o que escrevi são abobrinhas, “pentelhação” (Palavra vulgar, chula de sua parte), porque você não deleta? porque não apaga tudo que escrevi? Vai ficar se aproveitando da minha aula? Ah, já sei a resposta: É porque tá dando “audiência” para o seu site, está lhe dando acessos, né? Afinal de contas esse teu tópico tinha ZERO POST! E v. não tem nada pra ensinar pra ninguém; agora tem pessoas de fora lendo e querendo aprender – comigo, é claro, né? Então deleta, vai ficar fazendo dois pesos e duas medidas? Morde e assopra? Diz que é abobrinha e mantém os textos? Claro, v. não vai tirar, afinal v. precisa dos acessos e ninguém tinha escrito nada útil neste tópico. Aliás, todos os comentários contra mim foram – isso sim – passionalmente agressivos e despropositados! Entrei e dei a minha opinião, numa visão minha, ampla. V. não gostou porque é apaixonado por digital e aí deu no que deu – festival de agressões. E Veja bem: Não fui eu quem começou a falar em termo técnico, v. é que veio com história de “hummer” do vinil, aí… provocou… e tomou um furacão de aula de áudio. Saber ouvir com humildade e aceitar que o outro tem mais conhecimento que v. é uma virtude rara nas pessoas. E saber respeitar pessoas as quais está entrando em contato com a primeira vez, é outra qualidade rara no ser humano hoje. Pois bem, a oportunidade está aí: Retire o que considera lixo do seu tópico santo e continue a comemorar suas bravatas com seus amiguinhos, senhor todo poderoso dono do site. Mais: Fita Cassette: Por que o Brasil não conhece? Porque não sabe que a fita cassette evoluiu nestes quase 20 anos de digital e a fita dióxido de ferro de hoje, não é a mesma fita dióxido de ferro de 20 anos atrás: Hoje ela reproduz igual a uma dióxido de cromo, porque hoje as suas partículas são quimicamente tratadas. E isso resulta em excelentes agudos e graves. O Brasil (falo o pessoal comum, senso comum) nem sabe que, além de continuarem a ser produzidos no 1º mundo, os Tape Decks evoluíram, por exemplo, uns vem com Fita-CD juntos, outros com Fita-MD juntos… A maioria com ajuste automático de azimuth… Pois é. Então falo COM conhecimento de causa! Aqui só falaram garotos com ar de playboy de mp3 com fone socado no ouvido. Não ouvi nada sério e nem substancioso em termos de áudio. Só não foi perda de tempo, porque meus leitores aprenderão com as respostas às sandices ditas no seu submundo do áudio.
Joaquim Cutrim.
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